Labirinto
Estou preso neste labirinto.
Até ao resto dos meus dias.
Recordações que são estilhaços que me dilaceram a alma.
Preciso de ti!
E tu não estás!
Não chegas!
Não vens!
Nos meus sonhos persigo-te num bosque.
Mal sinto a tua presença. Parece-me ouvir os teus passos,
nas folhas mortas do caminho.
Confundo a tua sombra,
com as sombras das árvores.
Tormentos do meu consciente adormecido.
Chamo por ti. E tu:
Não respondes!
Não falas!
Não existes!
Estou preso, pai, neste labirinto!
Luis Filipe A. de Oliveira
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